sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Adeus, 2010. Olá, 2011.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
2010.

vamos somente viver e ver o quanto esperaremos, alcançaremos e poderemos nos decepcionar em 2010.

só sei de uma coisa: 2010 vai me render muitas lágrimas. só espero ter as pessoas certas ao meu redor para limpá-las.

Foi assim o meu primeiro post de 2010. E esse é o meu último.
Esperei. Alcancei. Decepcionei-me.
Ri muito. Chorei muito. Gritei muito.
Amigos. Família. Pessoas.
Obrigada, 2010, por esse ano. Eu realmente gostaria que você ficasse comigo por mais um tempo, mas acho que não vai ser possível.
Encerro o ano assim: não sabendo o que esperar do próximo. Isso é bom ou ruim?
Te vejo em 2011.

domingo, 3 de outubro de 2010

some pictures.

pessoas tiram fotos.
pessoas tiram fotos para que aquele momento, aquele lugar ou aquela pessoa seja lembrada por um tempo - ou até para sempre.
é incrível como as pessoas normalmente reagem: olham e sorriem; de repente aquele papel em sua mão virou um filme em sua cabeça. o sorriso cresce, virando até uma gargalhada.
e é assim que eu estou no momento. olhando fotos, lembrando, sentindo saudades.
eu sei que voltar no tempo não é possível. o que aconteceu, aconteceu... era para ter acontecido.
mas o que fazer com a saudade, com essa vontade de viver aqueles dias de novo? quando chegar na sexta-feira, posso voltar para a terça e viver tudo de novo?
sinto saudades, sinto falta... minha realidade era outra, era fácil. a minha única preocupação era com o horário.
a volta foi difícil, a vontade de ficar era grande.
mas agora tudo que me resta são as lembranças e as fotos.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

scars.

eu gosto da dor e das cicatrizes.
mas não aquela dor que você pode controlar... gosto daquela psíquica, onde você não tem acesso.
mas também gosto de feridas expostas e profundas... gosto de mexer nelas.
a cicatrização demora mais.
gosto da dor. gosto das cicatrizes.
mas elas me fazem mal.
quando sinto dor, tenho vontade de me esconder e de dormir, só assim ela não aparece em meus pensamentos.
e gosto de dormir, por saber que de olhos fechados eu não vejo as cicatrizes.

a dor faz eu me sentir viva e a cicatriz é uma comprovação da minha vida.

sábado, 25 de setembro de 2010

just curious.

o vento sussurrava. eu não conseguia entender o que ele estava dizendo, mas sentia medo. junto com suas palavras, vinha o frio.
meu agasalho não esquentava meu corpo. minhas mãos já estavam roxas.
quando eu achava que nada poderia ficar pior, chegou a chuva. ela chegou devagar, como quem não queria nada; estava aproveitando, até. mas ela ficou pior e só faltou um raio cair ao meu lado.
a cena parecia depressiva, mas eu não ligava. não tinha mais esperanças.
continuei sentada, esperando... mesmo não sabendo o quê.
não sei quanto tempo depois a chuva passou. ainda estava tudo nublado e, ao invés de estar tudo calmo, o vento continuava soprando muito forte.
o sol começava a sair. abri meu guarda-chuva. não queria aquele calor, não queria ser esquentada por um astro... que fosse um astro da televisão, então. ou você.
molhada, com frio e segurando um guarda-chuva, decidi ir embora.
só fiquei curiosa com o que o vento queria me dizer.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

tears.


"i don't care... it'll happen, when it have to."
"there is probably one guy out there having fun and wasting his life with all the wrong girls because he never gets the chance to know you."
"'someone is worst than you'... was it to let me happy?"
"i really think you are one of the most adorable person of the world. i'm very happy to have you in my life."
"i'm transparent. i can't lie about my mood."
"when i though 'it is over', it started over and over again."

domingo, 12 de setembro de 2010

don't. don't. don't... do.

era sempre a mesma ladainha.
ela não aguentava mais. como alguém poderia ser tão carente?
era o trabalho, a faculdade, a vida, a namorada, a mãe, o pai, o cachorro... tudo pra ele era um problema. tudo era transformado em um problema.
ele era pessimista. ele já se sentia errado por ser canhoto. a cicatriz que ele tinha do cotovelo ao seu ombro esquerdo já era uma marca registrada de como ele conseguia ser azarado.
ela tentava ajudá-lo sempre, como sempre fez em todos esses anos que se conheciam.
mas a paciência dela estava acabando. porque era sempre a mesma ladainha.
ele reclamava, ela escutava. ela aconselhava, ele não se conformava. ele rebatia, ela tentava de novo. ela amenizava a situação, ele refletia. ela desistia... ele mudava de assunto.
então ele voltava a ser aquele de anos atrás, que não tinha problema e só se preocupava com as provas da escola - quando se preocupava.
ela se perdia em pensamentos enquanto ele falava.
ela sempre soube.
ele era insuportável, pessimista, chato, drama king e tudo que ela abominava.
mas ele ainda era o menino por quem ela havia se apaixonado.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

words.

"você está me incomodando." quatro palavras. vinte e uma letras.
era fácil falar isso, era só mais uma frase... mas a frase nunca passou pelos seus lábios. ela ficou ali, armazenada no seu cérebro.
chegou a respirar fundo para soltar o ar com aquelas palavras... mas não o fez. por mais fácil que fosse, sabia que aquilo acarretaria muitas coisas quando saísse.
todos temos poder e não sabemos. o falar é um poder e nossas palavras são armas. uma palavra errada em um momento errado para uma pessoa errada... e tudo já era.
o medo de falar era grande. preferia guardar, sufocar-se, enloquecer a falar algo por impulso e machucar alguém.
por mais que a frase não fosse tão chocante quanto um "cale a boca!", já que sempre fora uma pessoa calma e sem exaltação, no contexto parecia ser pior que qualquer coisa. mas isso era porque a frase não se resumia a apenas quatro palavras; aquilo era só o início do discurso.
"você está me incomodando. não percebeu ainda que eu não ligo para o que você fala? e não ouse me interromper! suas histórias, seus amigos, você... até o seu jeito de falar está me incomodando e eu costumava amar isso. não, eu não quero escutar. você não é o único que tem problemas. olhe ao seu redor; o centro do mundo não está aí, no seu umbigo. não são todas as pessoas que se importam com você, não finja que se importa com todo mundo. as pessoas mentem... ah, é, como se você não soubesse disso. por que mentir? por que não viver? seus pés precisam voltar a tocar o chão. por mais que sua cabeça esteja aí no seu pescoço, vejo que isso é só figurado. seus pensamentos estão mais altos que os voos que passam acima das nuvens. sua vida pode ser um livro aberto, mas não são todas as pessoas que sabem e/ou querem ler. parabéns, você realmente conseguiu me irritar." e com isso, passaria pela porta, batendo-a, enquanto chorava descendo as escadas.
falaria o que precisava. gritaria livrando sua garganta. correria para se sentir livre.
mas apenas chorou com a frase ainda na cabeça até perceber que nada daquilo fazia sentido.
a mão que costumava segurar a sua, acariciou seu rosto, retirando as lágrimas que ali apareciam.
"o que está acontecendo?" a voz que cantava ao pé do seu ouvido perguntou com um forte tom de preocupação.
"nada..." fora a resposta dada. do contrário, explodiria com o seu discurso, acabando em sua cama, no meio dos cobertores e chorando.
"você tem certeza?"
"não." lágrimas continuavam caindo em sua face. mas isso era esperado. não as lágrimas, e sim o seu jeito de não falar nada e sofrer pelos outros. fazia parte de sua personalidade pensar duas, três, cinco vezes antes de falar e magoar qualquer um.
até quando isso aconteceria? mentiras, fingimentos, palavras machucando... respirou fundo.
"vou dormir."
"boa noite, meu amor." aqueles lábios bem desenhados supiraram aquelas palavras com tanta ternura que a pessoa que estava sendo beijada por eles quase acreditou.
"eu gostaria de saber o que é o amor." este foi o último pensamento, antes de lágrimas voltarem aos seus olhos. mãos passeavam por seu cabelo, enquanto uma música baixa ao fundo era escutada.
sua cabeça tornou-se pesada, para logo em seguida ficar leve, indicando que o sono havia vencido contra os seus pensamentos.

sábado, 4 de setembro de 2010

fairytale?

uma saída. uns amigos. umas risadas.
beijos, abraços, carinho, sorrisos.
a vida é tão fácil, tão simples e tão gostosa de ser vivida, de ser contemplada.
não falo que é uma pena não ser assim sempre, porque não é.
afinal, essa é a vida real e não um conto de fadas.

sábado, 28 de agosto de 2010

querer é poder. não é?

Ela gritou. Gritou até perder o fôlego, até seu pulmão implorar por oxigênio, até suas veias de sua garganta saltarem, até seu rosto ficar completamente vermelho.
Ela chorou. Chorou até seus olhos também ficarem vermelhos, até seus soluços passarem, até aquela sensação ir embora.
Ela bateu. Bateu até não sentir mais sua mão, até não sentir a dor, até quebrar seus dedos na parede.
Ela riu. Riu porque achou que estava ficando louca, que aquela era a solução, que ela estava exagerando.

O riso passou.
As batidas passaram.
Ela apenas deitou-se, chorou e gritou, enquanto pensava que aquele não era o fim.
O fim estava longe e ela sabia que se ela tentasse, conseguiria.
"Quem quer, consegue", "Querer é poder"... Não é isso que as pessoas falam?
Se é isso que você quer, você vai ter.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

day by day.

palavras que uma menina não deveria falar passavam pela sua cabeça. ela queria gritar em alto e bom som.
se todas aquelas palavras fizessem a dor dela diminuir, ela gritaria até sua voz, seu fôlego e sua raiva passarem.
um relógio ao fundo começou a anunciar a hora: doze badaladas.
o dia havia mudado. não era mais aquele dia que ela havia levantado bem e ido dormir mal.
agora era novo dia... as doze badaladas já tinham terminado.
o dia começava mal, mas depois de dormir, tudo voltaria ao normal e estaria tudo bem.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

soneto do dia.

você voltou.
apareceu do nada.
pode ter me deixado atrapalhada.
mas você voltou.

talvez você não tenha voltado.
acho que é só minha imaginação.
tudo isso vai ficar em vão.
então, por favor, fique calado.

eu quero uma trégua.
não fale palavras bonitas,
muito menos as que me fazem arrepiar.

não siga minhas regras,
não deixe isso só na forma escrita.
mas me faça te amar.

domingo, 8 de agosto de 2010

father's day.

domingo. dia normal.
dia dos pais. não é um dia normal.
por mais que haja diferença entre essa pessoa que se considera o único homem da sua vida, é ele que você ama.
mas família... família é uma só. independente de mudanças, das inúteis até as drásticas, ela continua sendo uma só.
as coisas mudam, o tempo muda, as pessoas mudam.
separações e reaproximações, brigas e brincadeiras... assim é a vida.
só espero que no final, você esteja lá, comigo.

change it.

"por quê?", ela implorava. "só me diga isso."
a paciência estava se esgotando; não demoraria muito para explodir.
o tempo nunca fora um dos seus camaradas. se ele quisesse se resolver com ela, precisaria se acalmar. enquanto a via gesticulando, com lágrimas em seus olhos que costumavam ser uma de suas distrações favoritas, seu pensamento o tirou dali, daquele momento.
a voz dela anulou-se; um silêncio fora ouvido brevemente, antes das lembranças invadirem sua mente. lembrou-se dos seus desejos, vontades e metas. lembrou do que queria na sua vida há uns anos e percebeu que não tinha chegado perto de nenhum deles.
seu desejo de viajar pelo mundo nunca fora se tornado realidade por causa da donzela que simplesmente não queria ir, sem nenhum motivo. as vontades dele eram sempre interpretadas como loucuras e não adiantava ele dizer que não se importava com os outros, porque ela se importava. sua meta de vida, desde suas propostas de trabalho até a cor da parede de seu próprio apartamento, nunca parecia ser bom o suficiente para ela.
ela não era uma rainha. por mais que o relacionamento estivesse em uma monarquia.
ele demorou para perceber no que sua vida havia se tornado.
aquele relacionamento que não parecia ser como o início. aliás, esse era o xis da questão, esse era o porquê daquela conversa.
"não dá mais certo..."
"claro que dá." suas mãos já trêmulas; o medo da rejeição. "tudo sempre deu certo pra gent..."
"não se atreva a dizer para gente. sempre deu certo para você. eu fazia tudo que você queria."
ela não sabia como era ser rejeitada; ela era aquela quem rejeitava, nunca o contrário.
as lágrimas ainda desciam pelo seu rosto, quando ele voltou ao presente momento.
"não tenho mais paciência." fora sua resposta.
os gritos poderiam ser ouvidos de longe. ele ignorou, deu-lhe às costas e seguiu seu caminho.

sábado, 7 de agosto de 2010

you feel down and blue.

foram 30 dias sem fazer nada. absolutamente nada que fosse ligado à matérias, apostilas, lições e derivados.
e depois de uma semana com a rotina de volta, o mundo pareceu desabar.
muitas risadas e, de repente, um rio de lágrimas caindo pela face.
a garganta parece estar se fechando, os olhos começam a queimar, o peito parece triplicar e o oxigênio que está sendo inspirado não parece o suficiente pra fazer toda essa sensação passar.
se fosse só a pressão atmosférica que estivesse sufocando, tudo estaria perfeita e completamente bem. mas não. pessoas induzem pressão, sendo direta ou indiretamente.
em breve uma explosão poderia acontecer. ou essa é a explosão?
falar, desabafar, escrever, digitar... nem isso tirou tudo que estava nas costas.
uma mensagem cairia bem. um banho, talvez. uma bebida quente, quem sabe?
talvez o melhor fosse a cama e uns bons e pesados cobertores por causa desse frio congelante.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

let her go. or hold her.

algo a sufocava e ela queria gritar. ele esperava uma reposta.
queria dizer todos os seus segredos mais secretos, queria mostrar todos os seus tipos de sorrisos, queria fazer tudo e queria fazer nada. queria dançar descontroladamente e lentamente, queria fingir que era a princesa e queria fingir que era a bruxa. queria ser a indefesa e ser a ousada.
queria ser os inversos, os opostos, os contrários, os avessos, os adversos... queria experimentar o oito e o oitenta.
ela queria dizer tudo e não se importar, e depois se importar só um pouco, e depois bastante, até chegar a hora de pedir desculpa para ele. e logo depois não se importar de novo, mandando-o embora. ela riria alto. de repente não saberia por que estava rindo e perceberia que não é isso que ela quer. ela perceberia que o quer o mais próximo que puder tê-lo.
quando ele estivesse quase atravessando a linha que os separaria, ela gritaria para ele, dizendo para esperá-la. correria em sua direção, jogando seu corpo sobre o corpo dele, pulando nos seus braços fortes, abraçando-o com suas pernas. ela perceberia que ele é o que ela precisa.
ela não ligaria se a achassem louca ou normal, se estivesse chovendo ou tivesse um sol no céu. não ligaria para nada e ligaria para tudo.
ele a entenderia no final, abraçando-a de volta, sentindo que dentro daquele corpo há muitas emoções e ele gostaria de experimentar todas, contanto que estivesse com ela.
algo a sufocava e ela queria gritar. e agora ela sabia o que ela precisava gritar.
mas ela não precisava gritar; podia sussurrar ou apenas dizer normalmente.
ela descobriu que o que a sufocava era chamado amor. então ela somente aproximou-se dele, abraçando-o calmamente, como sempre, e disse:
- eu te amo.

sábado, 10 de julho de 2010

shiu.

estou chorando. e nada do que você falar ou fizer vai me fazer parar.
eu não sei mais o que quero, o que não quero.
só quero chorar, no escuro, sem ninguém pra me ouvir, pra me ver.
não quero abraços, não quero consolos, não quero nada.
só quero ficar aqui, comigo mesma. nunca tive você antes, por que teria agora?
não. não dê mais um passo. não fale. não abra sua boca. não gaste saliva com isso.
não vai valer à pena e nada do que você falar vai ser captado pelos meus ouvidos.
só quero o meu barulho - o barulho das minhas lágrimas.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

full.

a cabeça tá cheia, abarrotada, farta.
pensamentos só passam e não consegue se concentrar em nenhum totalmente.
respira. conta até 10.
o que está com acontecendo com as pessoas ao meu redor?
certo. errado. o que é isso?
a coragem vem. o medo vem.
amadurecimento, quando você vai realmente aparecer por aí?
mas... mas... quanto "mas" eu ainda vou precisar?
pressão vem de todos os lados. a fuga está inevitável.
privacidade, particularidade, individualidade, singularidade.
cadê meu momento "eu e eu mesmo"?
por que você não aproveita e se revê?
inteligência, personalidade, características.
você pode não ter, mas ele, ao seu lado, pode.
e quer saber? por mais amigo que ele seja, ele pode ser seu adversário logo ali na frente.
pare de inocência. o mundo não é cor de rosa, não é lindo, não é fácil.
é uma caixa de surpresa e você nunca vai saber o que é essa surpresa se não abrir e encará-lo.
cuidado! não é sempre que você é avisado.
oportunidades, chances, atitudes... isso é só uma vez.
pense, repense, pare e pense de novo.
impulso? talvez funcione. mas aguente depois.
não diga que eu não avisei.

terça-feira, 22 de junho de 2010

medley.


mas qual delas? posso fazer um medley de todas?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Apresentando: Femina

Há mais de um ano, eu postei aqui no blog que eu tinha ido em um lançamento de um livro. E lá eu fiquei impressionada em ver como é prestigioso você vender um livro onde o seu nome está impresso.
Sempre quis isso e imaginava que um dia iria acontecer. Mas não imaginava que seria tão logo, pouco mais de um ano depois.
Com orgulho, apresento o Femina - Olhar Feminino.


Um livro de contos feito totalmente por mulheres.
E eu participo dele com um conto.

Como adquiri-lo? Pode enviar um e-mail para mim, informando nome completo e o CEP (para frete). Ou você também pode comprá-lo direto no site da Editora Multifoco.
E o valor? R$ 25,00 + frete (depósito em conta).
Disponibilidade? Estou com poucos, então os primeiros que pedirem poderão ser atendidos em breve. Os outros podem demorar mais.

Aproveite essa leitura deliciosa que é feita somente por mulheres.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

letter.

Olá, TPM.
Como foi esse mês que você não me visitou? Andou por aí, tranquila e serena, para agora me atingir com a sua onda de stress e raiva que estava acumulada?
Há um tempo você veio e eu até que tentei deixar pra lá, mas não dava; você tomou conta de mim. Se eu já era chamada de bipolar e mal-humorada, nessa semana que você resolve aparecer as coisas parecem triplicar.
Tentei te ignorar, mas você já estava no meu subconsciente e eu nem sabia por que eu estava sendo grossa, rude ou chorando - e alagando o chão do meu quarto - por causa de uma simples cena onde eu via um casal se declarando dizendo: "Nós iremos ganhar", e em resposta receber um "Eu te amo".
Isso é culpa sua. Total e exclusivamente sua! Jamais deveria cair sobre mim.
Sei que os hormônios são os seus "amiguinhos". Vocês, literalmente, são um grupo pra me tirar do sério e me fazer sentir os extremos - "oito ou oitenta" é a frase que te define.
Espero que sua passagem seja mais rápida do que a última, e, sim, eu continuarei tentando te ignorar. Querendo ou não, você me faz mal.
Espero que sua estadia seja curta e que eu não te veja em breve.
Adeus de um sistema nervoso central extremamente cansado.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

young lady.

quando pensamos e afirmamos que não mudamos, estamos completamente enganados.
você não tem mais 14 anos. pensamos que nossa cabeça era a mesma aos 13... mas já estamos com 17. o que você pensava sobre o que os outros achavam de você, agora é vestibular, responsabilidade e derivados.
você sempre foi chamada de menina, criança... agora é moça.
foi assim no ônibus, quando a mulher te agradeceu por você ter segurado a bolsa dela.
'obrigada, viu, moça.'
o tempo passa. nós mudamos. nós crescemos.
literalmente, a menina virou moça.

domingo, 30 de maio de 2010

empty?


como pode fazer falta algo que eu nunca tive?
como pode fazer falta se minhas mãos sempre estiveram vazias, sem ninguém para segurá-las?
não reclamo de estar com as mãos vazias agora; quando preencher, vai ser o encaixe perfeito, como um quebra-cabeça.
o molde do seu no meu.
não só das mãos. nossos dedos, nossos braços, nosso abraço, nossos lábios, nossas risadas, nossas pernas...
nossos corações.

sábado, 29 de maio de 2010

yesterday. tomorrow.

28.05 - um ano hoje. um ano amanhã.
29.05 - um ano ontem. um ano hoje.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

without smoke.


seja intragável e o reflexo será a arte do desapego.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

meme.

Onde está seu celular? Em cima da cama.
E o amado? Por aí.
Cor do cabelo? Castanho escuro.
Sua mãe? No sofá.
Seu pai? Na casa dele.
Minhas irmãs? Não tenho.
Seu filho? Não tenho.
O que mais gosta de fazer? Ler.
O que você sonhou na noite passada? Não lembro.
Onde você está? Em casa.
Onde você gostaria de estar agora? Na cama.
Onde você gostaria de estar daqui a seis anos? No meu próprio apartameto, depois de ter voltado do trabalho.
Onde você estava há seis anos? Antiga casa.
Onde você estava na noite passada? Rua.
O que você não é? Fria.
O que você é? Sensível.
Objeto de desejo? Eletroeletrônicos.
O que vai comprar hoje? Nada.
Qual sua última compra? Crouissant e refrigerante.
A última coisa que você fez? Li meu blog.
O que você está usando? Calça jeans, várias blusas, cachecol e all star.
Na TV? Tá na MTV.
Seu cachorro? Não tenho.
Seu computador? Na minha frente.
Seu humor? É influenciado pelas pessoas.
Com saudades de Alguém? Amigas.
Seu carro? C3.
Perfume que está usando? Nenhum.
Última coisa que comeu? Dadinhos.
Fome de quê? Pudim.
Preguiça de? Escrever.
Próxima coisa que pretende comprar? Livros.
Seu verão? O próximo.
Ama alguém? Alguéns.
Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? Hoje.
Quando chorou pela última vez? Algumas semanas atrás.

terça-feira, 18 de maio de 2010

she looked incredible, just turned 17!

Parabéns para mim.
O dia não foi nada tão diferente; exceto pelo fato de um seminário de história, que, diga-se de passagem, fui muito bem. Uma festa surpresa na escola, com a colaboração daquela que é uma das melhores, Laline, e da amiga de antes e depois da vida, Mamãe.
Não foram todos que lembraram ou me desejaram um feliz aniversário, mas foram as pessoas essenciais.
"As pessoas que eram para estar ao seu lado nesse dia, estavam ao seu lado. Quem não estava, perdeu."
Algumas não tiveram pessoalmente, mas sei que foi por culpa de ser uma terça-feira. Vou encontrá-las em breve; não tem problema. Sei o quão importante elas são pra mim e vice-versa. Obrigada aos parabéns!

"Ela parecia incrível, acabou de completar 17 anos!" McFLY - That Girl

sábado, 8 de maio de 2010

intern war.

- arrrrrrrrrrrrrrrrgh!
a garganta dele estava coçando. algumas verdades estavam precisando sair... precisava deixar o vento levá-las por aí, fazê-las morrer nesse mundo e não sufocá-lo e fazê-lo morrer.
era tão difícil respirar, abrir sua boca, mexer sua língua e fazer suas cordas vocais emitirem algum som? ou tudo estava perfeitamente funcionando e faltava só coragem?
coragem de dizer, falar... coragem para escutar a resposta. "bateu, levou." seria assim?
o jeito foi emitir sons... era a mistura do som da suas lágrimas, seus gritos e seus murros.
suas lágrimas lavavam seu rosto, dizendo que ele jamais poderia dizer, que ele era fraco demais; seus gritos eram apelativos, era sua dor interna, suas verdades em outro dialeto; seus murros significavam sua raiva contida por tanto tempo por tanta coisa.
- arrrrrrrrrrrrrrrrgh! - um grito, um murro e tantas lágrimas.
se alguém o ouvisse, o chamaria de louco ou ficaria preocupado. era capaz de qualquer um que tentasse apartar sua briga interna, levasse um soco.
ninguém o vira nesse estado. se vissem, veriam um rosto completamente transtornado, o comparariam com um vampiro em busca de sangue, de um leão em busca da sua presa, de um humano irreconhecível com ódio e raiva transparecendo no olhar.
- arrrrrrrrrrrrrrrrgh! - os gritos eram constantes. sua garganta, já seca, começaria a doer a qualquer momento, mas ele não se importava. 'importar-se' não existia nesse momento.
a briga interna dele não parecia ceder nunca; tudo parecia apenas estar aumentando, não apartando. era difícil sair tudo? mais quantos gritos precisaria? e murros? e lágrimas?
sua voz começava a cessar, suas mãos começavam a doer, sua lágrimas começavam a secar.
seria o fim? ou somente o fim da primeira batalha e início da guerra?
dez segundos de silêncio.
- arrrrrrrrrrrrrrrrgh!
o silêncio era só uma pausa dizendo que a primeira batalha ele havia perdido.
não havia mais nada... ele estava condenado, era um perdedor.
quantas batalhas ele ainda precisaria para saber que sua guerra era em vão?

nome?

beatriz. bê. atriz?
uma pessoa que finge e põe a arte em primeiro plano?
é falsa em relação às emoções, às pessoas, à vida?
o que seu nome diz nas entrelinhas?
o meu diz que eu não sou o que ele diz.

i miss myself.

tenho saudades.
dele, dela, da minha antiga vida.
tudo era tão perfeito, tão certo. por que agora não mais?
isso se chama crescer? por favor, pare o tempo. crescer não é tão fácil quanto eu pensava.
por quê?
a saudade sempre aparece... é inevitável. seja ela boa ou ruim.
lembra-se daquele dia onde tudo parecia perfeito, onde o sol brilhava e nada parecia desmoronar ou daquele show que você tanto esperou e curtiu cada milésimo?
não quero crescer, não quero mais problemas... não quero mais você na minha vida.
tenho medo de um dia eu não te amar mais quanto eu te amei.
seria eu uma...? será que um dia eu poderia? isso pode tornar-se real?
essa é a minha nova vida? sem você nela?
às vezes, eu ainda acho que não estou vivendo - só estou vendo os dias passarem diante dos meus olhos. que desperdício! por que eu não posso sentir que estou realmente vivendo?
parece tudo tão superficial, fútil e inútil...
para onde estamos indo? para onde eu estou indo?
enquanto eu não sei a reposta, vou apenas seguindo na minha rotina.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

closed!

nova semana. e agora é dedicação aos estudos, trabalhos e seminários.
uma das últimas 'semana de provas' do ensino médio.
sabe, agora eu vou fechar.
te vejo quando eu voltar ao normal...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

and about yours?

by me.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

somewhere over the rainbow;

ele sentiu que tudo estava se renovando. seria a vida que estaria mudando e indo para os devidos eixos? o sol que agora insistia em brilhar lá fora, mesmo com uma chuva vindo logo ali, ao leste, e o vento gelado cortando-lhe a face?
não sabia se tudo estava nos conformes. não sabia se as pessoas que ele tanto gostava estavam com dificuldades ou simplesmente dormindo.
ele só sentia o tempo, o clima... o vento quase o cortava no rosto, a chuva estava começando a cair, mas, ainda assim, o sol insistia em brilhar fortemente. quando abriu os olhos, viu o arco-íris.
achou que estava perto e quase correu para alcançá-lo.
será que encontro o pote de ouro no fim dele? e se eu for para o seu início?, ele pensou, decidindo se ficava ali apenas encarando ou se saía correndo até chegar ali no início-final do arco-íris.
seus pensamentos não duraram muito; uma chuva torrencial caiu sob ele.
a chuva lambia sua pele.
queria que ela levasse embora sua desconfiança, seu "pé atrás". queria que ela tirasse dele toda aquele sentimento de falta e o completasse com tudo que ele precisava - confiança, autoestima, verdades. mas as verdades nem sempre são boas, elas podem nos machucar.
o jeito era deixar o tempo passar. ele já estava ensopado. o arco-íris ainda refletia no céu não mais brilhante.
então ele seguiu. se chegasse no arco-íris, tudo bem. se encontrasse o pote de ouro, tudo bem.
mas ele só pensava em chegar em casa e saber se tudo ainda estaria do mesmo jeito ou se tudo estaria renovado, como ele achava que se sentia antes de pegar um resfriado.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

look at the sky.

if i were you, i'd take a look ouside.
o céu pode não cooperar. o tempo pode não cooperar.
só sei que eu vou conseguir.
e você vai estar lá comigo.

Meme do livro.

1. Pegar o livro mais próximo
2. Abrir na página 161.
3. Procurar a 5ª frase completa.
4. Colocar a frase no blog.

O Morro Dos Ventos Uivantes - Emily Brontë
Não se encontrando em condições de tratar de todos esses assuntos naquela altura, o sr. Linton encarregou-me de ir falar com o tabelião e acabou por me deixar partir.

quarta-feira, 24 de março de 2010

dois anos depois...

dois anos. 143 postagens.
começou com um 'ah, acho que vou fazer um blog' e agora já faz parte da minha vida - por mais abandonado que ele esteja no momento.
não é o que eu visito sempre, nem o que eu mais atualizo ou o que eu mais indico, mas é parte da minha documentada da minha vida. e é meu orgulho.
hoje meu blog está fazendo dois anos. e que venham mais!
te vejo em breve... ou não.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

do not pretend. +1

tô cansada de fingir.
de fingir que tô vivendo, de fingir que tô feliz, de fingir que eu não me importo.
isso é desgastante.
quando as pessoas vão crescer? eu não sei como eu poderei aguentar.
mas eu simplesmente preciso - é uma necessidade.
por isso respiro fundo conto até 10 e tento me acalmar. mesmo que não faça uma mísera diferença, eu tento.
tenho que tentar por mim.
dane-se os outros.
as coisas vão ter que começar a ser diferentes daqui pra frente. eu tenho que mudar.
quem quiser vir comigo, estará muito bem-vindo.
do contrário, talvez eu possa te encontrar quando você terminar a corrida... se um dia você cruzar a linha de chegada.
pessoas vêm, vão, desaparecem.
talvez eu esteja procurando números. talvez esteja procurando errado. esteja subestimando.
talvez, só talvez, eu ainda não achei aquela pessoa.
oh, quão dramática posso eu não ser? e ser? não importa.
eu posso ainda estar cansada. mas eu ainda finjo...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

do not pretend.

você sabia que toda noite, antes de ela dormir completamente, seu travesseiro é o destino de suas lágrimas que caem pelo seu rosto já cansado de fingir qualquer coisa que não seja a verdade?
a verdade chega sempre no mesmo momento - não no mesmo horário, já que ela não vai dormir todo dia às dez. pode ser nove da noite ou nove da manhã - por culpa da tal balada que a convenceram à ir -, realmente não importa o horário. só importa quando ela já está deitada e coloca sua cabeça sob o seu confortável travesseiro.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Avatar.

'I see you.'
'I see you.'
Avatar.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

let me think about it.

eu tenho medo.
sei que não posso fugir sempre.
mas enfrentar? ainda não é o momento; não me sinto preparada.
fingir não adianta mais. tá tudo muito claro, óbvio... até demais.
preciso... preciso... o que eu preciso?
eu não sei mais. o certo, o errado, o duvidoso. o sim, o não, o talvez.
silêncio, preciso pensar.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

2010.

quando começou 2009, eu fiz um texto lembrando de todos os momentos daquele ano que tinha acabado de terminar.
não adianta relembrar o passado, agradecer... o que passou, passou. é o que falam, não?
vamos somente viver e ver o quanto esperaremos, alcançaremos e poderemos nos decepcionar em 2010.
só sei de uma coisa: 2010 vai me render muitas lágrimas. só espero ter as pessoas certas ao meu redor para limpá-las.
te encontro por aí.