
meu agasalho não esquentava meu corpo. minhas mãos já estavam roxas.
quando eu achava que nada poderia ficar pior, chegou a chuva. ela chegou devagar, como quem não queria nada; estava aproveitando, até. mas ela ficou pior e só faltou um raio cair ao meu lado.
a cena parecia depressiva, mas eu não ligava. não tinha mais esperanças.
continuei sentada, esperando... mesmo não sabendo o quê.
não sei quanto tempo depois a chuva passou. ainda estava tudo nublado e, ao invés de estar tudo calmo, o vento continuava soprando muito forte.
o sol começava a sair. abri meu guarda-chuva. não queria aquele calor, não queria ser esquentada por um astro... que fosse um astro da televisão, então. ou você.
molhada, com frio e segurando um guarda-chuva, decidi ir embora.
só fiquei curiosa com o que o vento queria me dizer.
2 comentários:
Seu texto encaixou perfeitamente no meu fim de tarde chuvoso, bucólico..simplesmente adorável. Voltarei! beijos
Quando eu crescer, quero ser tão peta quanto você ♥
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