domingo, 30 de maio de 2010

empty?


como pode fazer falta algo que eu nunca tive?
como pode fazer falta se minhas mãos sempre estiveram vazias, sem ninguém para segurá-las?
não reclamo de estar com as mãos vazias agora; quando preencher, vai ser o encaixe perfeito, como um quebra-cabeça.
o molde do seu no meu.
não só das mãos. nossos dedos, nossos braços, nosso abraço, nossos lábios, nossas risadas, nossas pernas...
nossos corações.

sábado, 29 de maio de 2010

yesterday. tomorrow.

28.05 - um ano hoje. um ano amanhã.
29.05 - um ano ontem. um ano hoje.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

without smoke.


seja intragável e o reflexo será a arte do desapego.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

meme.

Onde está seu celular? Em cima da cama.
E o amado? Por aí.
Cor do cabelo? Castanho escuro.
Sua mãe? No sofá.
Seu pai? Na casa dele.
Minhas irmãs? Não tenho.
Seu filho? Não tenho.
O que mais gosta de fazer? Ler.
O que você sonhou na noite passada? Não lembro.
Onde você está? Em casa.
Onde você gostaria de estar agora? Na cama.
Onde você gostaria de estar daqui a seis anos? No meu próprio apartameto, depois de ter voltado do trabalho.
Onde você estava há seis anos? Antiga casa.
Onde você estava na noite passada? Rua.
O que você não é? Fria.
O que você é? Sensível.
Objeto de desejo? Eletroeletrônicos.
O que vai comprar hoje? Nada.
Qual sua última compra? Crouissant e refrigerante.
A última coisa que você fez? Li meu blog.
O que você está usando? Calça jeans, várias blusas, cachecol e all star.
Na TV? Tá na MTV.
Seu cachorro? Não tenho.
Seu computador? Na minha frente.
Seu humor? É influenciado pelas pessoas.
Com saudades de Alguém? Amigas.
Seu carro? C3.
Perfume que está usando? Nenhum.
Última coisa que comeu? Dadinhos.
Fome de quê? Pudim.
Preguiça de? Escrever.
Próxima coisa que pretende comprar? Livros.
Seu verão? O próximo.
Ama alguém? Alguéns.
Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? Hoje.
Quando chorou pela última vez? Algumas semanas atrás.

terça-feira, 18 de maio de 2010

she looked incredible, just turned 17!

Parabéns para mim.
O dia não foi nada tão diferente; exceto pelo fato de um seminário de história, que, diga-se de passagem, fui muito bem. Uma festa surpresa na escola, com a colaboração daquela que é uma das melhores, Laline, e da amiga de antes e depois da vida, Mamãe.
Não foram todos que lembraram ou me desejaram um feliz aniversário, mas foram as pessoas essenciais.
"As pessoas que eram para estar ao seu lado nesse dia, estavam ao seu lado. Quem não estava, perdeu."
Algumas não tiveram pessoalmente, mas sei que foi por culpa de ser uma terça-feira. Vou encontrá-las em breve; não tem problema. Sei o quão importante elas são pra mim e vice-versa. Obrigada aos parabéns!

"Ela parecia incrível, acabou de completar 17 anos!" McFLY - That Girl

sábado, 8 de maio de 2010

intern war.

- arrrrrrrrrrrrrrrrgh!
a garganta dele estava coçando. algumas verdades estavam precisando sair... precisava deixar o vento levá-las por aí, fazê-las morrer nesse mundo e não sufocá-lo e fazê-lo morrer.
era tão difícil respirar, abrir sua boca, mexer sua língua e fazer suas cordas vocais emitirem algum som? ou tudo estava perfeitamente funcionando e faltava só coragem?
coragem de dizer, falar... coragem para escutar a resposta. "bateu, levou." seria assim?
o jeito foi emitir sons... era a mistura do som da suas lágrimas, seus gritos e seus murros.
suas lágrimas lavavam seu rosto, dizendo que ele jamais poderia dizer, que ele era fraco demais; seus gritos eram apelativos, era sua dor interna, suas verdades em outro dialeto; seus murros significavam sua raiva contida por tanto tempo por tanta coisa.
- arrrrrrrrrrrrrrrrgh! - um grito, um murro e tantas lágrimas.
se alguém o ouvisse, o chamaria de louco ou ficaria preocupado. era capaz de qualquer um que tentasse apartar sua briga interna, levasse um soco.
ninguém o vira nesse estado. se vissem, veriam um rosto completamente transtornado, o comparariam com um vampiro em busca de sangue, de um leão em busca da sua presa, de um humano irreconhecível com ódio e raiva transparecendo no olhar.
- arrrrrrrrrrrrrrrrgh! - os gritos eram constantes. sua garganta, já seca, começaria a doer a qualquer momento, mas ele não se importava. 'importar-se' não existia nesse momento.
a briga interna dele não parecia ceder nunca; tudo parecia apenas estar aumentando, não apartando. era difícil sair tudo? mais quantos gritos precisaria? e murros? e lágrimas?
sua voz começava a cessar, suas mãos começavam a doer, sua lágrimas começavam a secar.
seria o fim? ou somente o fim da primeira batalha e início da guerra?
dez segundos de silêncio.
- arrrrrrrrrrrrrrrrgh!
o silêncio era só uma pausa dizendo que a primeira batalha ele havia perdido.
não havia mais nada... ele estava condenado, era um perdedor.
quantas batalhas ele ainda precisaria para saber que sua guerra era em vão?

nome?

beatriz. bê. atriz?
uma pessoa que finge e põe a arte em primeiro plano?
é falsa em relação às emoções, às pessoas, à vida?
o que seu nome diz nas entrelinhas?
o meu diz que eu não sou o que ele diz.

i miss myself.

tenho saudades.
dele, dela, da minha antiga vida.
tudo era tão perfeito, tão certo. por que agora não mais?
isso se chama crescer? por favor, pare o tempo. crescer não é tão fácil quanto eu pensava.
por quê?
a saudade sempre aparece... é inevitável. seja ela boa ou ruim.
lembra-se daquele dia onde tudo parecia perfeito, onde o sol brilhava e nada parecia desmoronar ou daquele show que você tanto esperou e curtiu cada milésimo?
não quero crescer, não quero mais problemas... não quero mais você na minha vida.
tenho medo de um dia eu não te amar mais quanto eu te amei.
seria eu uma...? será que um dia eu poderia? isso pode tornar-se real?
essa é a minha nova vida? sem você nela?
às vezes, eu ainda acho que não estou vivendo - só estou vendo os dias passarem diante dos meus olhos. que desperdício! por que eu não posso sentir que estou realmente vivendo?
parece tudo tão superficial, fútil e inútil...
para onde estamos indo? para onde eu estou indo?
enquanto eu não sei a reposta, vou apenas seguindo na minha rotina.