sexta-feira, 6 de maio de 2011

Era uma ligação, como outra qualquer.
"Alô?"
E alguém do outro lado respondeu e começaram os elogios, os carinhos e aquela dorzinha que você sente quando está com saudade. Era assim o sentimento.
Por mais que você não quisesse, as lágrimas já estavam em seus olhos e sua garganta se fechava, deixando sua voz trêmula.
Por mais que você estivesse com saudade, você saberia que essa saudade uma hora seria para sempre. Você jamais veria alguém e essa dorzinha que você até considera boa, pois quando você está com a pessoa, aproveita todo o momento, sabe que uma hora irá se transformar em uma dor infernal, que por mais que não tenha nada a ver com o seu pulmão, você vai sentir dificuldade de respirar.

Há pessoas e há pessoas.
Umas passam, outras ficam por tempo determinado. Outras já estão desde um tempo que você não é capaz de se lembrar.
E tem aquelas que você já conhecia antes mesmo de chegar nesse louco mundo.
Aquelas que são a sua família.
Te amo, vó.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

what the hell is going on?

Na vida você conhece pessoas. Algumas pessoalmente, outras, só de falar.
Sabe quando você tem um amigo e ele fala tanto de alguém que você já se sente próxima dele, se sente uma amiga dele, mesmo sem conhecê-lo? É exatamente assim que eu me sinto.
E hoje eu sinto a dor - claro que jamais será no mesmo nível - das pessoas que estão sentindo a dor de perder alguém tão querido e de uma forma tão rápida.
Um menino de dezenove anos teve uma parada cardíaca e morreu. O que dizer disso?
Mundo injusto? Deus? Era hora?
Seja o que for, por mais difícil que isso for, espero que as pessoas saibam que podem contar comigo nessas horas.
O mundo pode não estar rodando no mesmo eixo e a dor pode ficar... Mas o mundo vai continuar girando e a dor vai passar. Palavras não vão amenizar a dor. E gestos virtuais é tudo o que eu posso dar.