Querido,
Boa noite.
O negócio é o seguinte: eu não sei mais o que fazer. Eu tento, viro, reviro e me contorço. E nada faz sentido.
Sabe essa pessoa que está lendo? É, você mesmo. Eu quero você.
Te pegaria no meu carro, daríamos uma volta por aí, em qualquer lugar. Pararíamos e correríamos. A lua estaria cheia e brilhante sobre nós. Não precisaríamos ir tão longe... Na esquina, na sua casa ou na minha. Só a companhia era o que importava. É como eles dizem que o que importa é ser feliz... E eu sei que acharia a minha felicidade com você. Não que eu não esteja feliz no momento... Longe disso! Estou bem. Mas eu poderia estar melhor e, talvez, até você estaria mais feliz, não? Veria seu lindo sorriso e saberia que era para mim.
Mas estou aqui, te esperando... E nada acontece.
Deveria seguir em frente, esquecer e coisa e tal. Mas deveria é uma palavra que não deveria existir no meu vocabulário. Ela sempre está lá quando não deveria. Como você, mas o oposto. Você nunca está lá quando, na verdade, deveria.
Não sei se te espero. Desisto ou vivo com uma expectativa de que você um dia irá voltar?
Talvez não volte. Provavelmente não. Com certeza não.
Lembro do dia de que te perguntei: "Por que a gente não se esquece?", como a letra da música. Você rapidamente completou com o próximo verso, não sabendo que estava me machucando quando pronunciou aquelas palavras: "Devia ser assim, mas não acontece." Devia ser assim? A gente tinha que se esquecer? Por mais que fosse uma pergunta - e olha que naquele momento eu nem havia me lembrado da letra da música -, aquela não era a resposta que eu queria ter escutado.
Penso em desistir de novo, pois não sei se consigo viver com tanta incerteza na minha vida.
Mas eis que aparece um sinal de fumaça no céu e está escrito as mesmas palavras que você costumava me dizer todas as noites.
Você vai, volta e vira tudo de ponta cabeça.
Eu viro, reviro e fico do avesso.
Queria uma resposta. Aguardo por uma.
Aguardo por uma que nunca vou ter.
Atenciosamente,
Sua.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
let's go!
Sabe quantas noites eu já passei igual essa de hoje? Várias.
Sabe quantas baladas eu já fui? Algumas.
Sabe o que me falta? Consciência.
Sabe o que mudou? Algo em mim.
Há uns meses eu não me importaria de ficar em casa. Mas agora está tudo diferente.
18 anos, trabalhando, próprio dinheiro... Independência.
Claro que eu fiz 18 anos "ontem", e esse é só o início da minha vida... Mas eu quero aproveitá-la agora.
Quem está comigo?
Sabe quantas baladas eu já fui? Algumas.
Sabe o que me falta? Consciência.
Sabe o que mudou? Algo em mim.
Há uns meses eu não me importaria de ficar em casa. Mas agora está tudo diferente.
18 anos, trabalhando, próprio dinheiro... Independência.
Claro que eu fiz 18 anos "ontem", e esse é só o início da minha vida... Mas eu quero aproveitá-la agora.
Quem está comigo?
segunda-feira, 4 de julho de 2011
art or life?
A arte imita a vida. Ou a vida imita a arte?
Poderia ter acontecido com qualquer um; eu, você, ela.
Era como a história daquele livro que você já leu: o mesmo enredo, só havia mudanças nas personagens.
A realidade era tão boa quanto a história.
Nunca sentiu algo tão verdadeiro.
Mas isso fora verdade mesmo? Se sim, qual livro é esse que você leu e qual história é essa que você viveu?
Poderia ter acontecido com qualquer um; eu, você, ela.
Era como a história daquele livro que você já leu: o mesmo enredo, só havia mudanças nas personagens.
A realidade era tão boa quanto a história.
Nunca sentiu algo tão verdadeiro.
Mas isso fora verdade mesmo? Se sim, qual livro é esse que você leu e qual história é essa que você viveu?
domingo, 26 de junho de 2011
me. you. everybody.
tava com sede: sede de vida.
não sabia o que mais poderia esperar.
o dia a dia estava maçante.
claro que não poderia dizer que gostaria de voltar ao passado.
qual seria a diferença? só o sentimento de angústia apareceria.
aprendeu a ser otimista, mas sem criar altas expectativas.
as lágrimas desciam pelo seu rosto.
não sabia o que mais poderia esperar.
o dia a dia estava maçante.
claro que não poderia dizer que gostaria de voltar ao passado.
qual seria a diferença? só o sentimento de angústia apareceria.
aprendeu a ser otimista, mas sem criar altas expectativas.
as lágrimas desciam pelo seu rosto.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
do you remember?
o machucado está sarando. mas é de verdade?
agora não há mais machucado nem cicatriz.
as lembranças são as únicas provas.
mas quão real isso pode ser?
lembranças não permanecem se não são cultivadas.
mas mesmo se forem, perdem a nitidez.
machucar-me novamente ou não?
preciso saber se é real.
agora não há mais machucado nem cicatriz.
as lembranças são as únicas provas.
mas quão real isso pode ser?
lembranças não permanecem se não são cultivadas.
mas mesmo se forem, perdem a nitidez.
machucar-me novamente ou não?
preciso saber se é real.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
was it real?
Era cuba libre. Era tequila. Era vodca.
Era Coca. Era Heineken.
Era Brasil. Era México. Era São Paulo. São Paulo?
"São Paulo." "Son Paulo." "São Paulo." "Sao Paulo." "São Paulo." "Whatever Paulo."
Era frio. Era calor. Era bom.
Era a letra V. Três vezes.
Era português. Era espanhol. Era inglês.
Era confuso. Era engraçado. Era chato. Era legal.
Era sono. Era fome. Era uma dança.
Era uma conversa, dois abraços e vários beijos.
Era um adeus e não um até logo.
Era um adeus não dado, sempre com algo a mais.
Era uma pergunta. Era sem saída.
Mas era a saída.
Porém, não era a saída ainda.
Era outra pergunta e a mesma pergunta.
Era uma risada. Era um gesto.
E a porta da saída estava aberta.
Mas... Era real?
Era Coca. Era Heineken.
Era Brasil. Era México. Era São Paulo. São Paulo?
"São Paulo." "Son Paulo." "São Paulo." "Sao Paulo." "São Paulo." "Whatever Paulo."
Era frio. Era calor. Era bom.
Era a letra V. Três vezes.
Era português. Era espanhol. Era inglês.
Era confuso. Era engraçado. Era chato. Era legal.
Era sono. Era fome. Era uma dança.
Era uma conversa, dois abraços e vários beijos.
Era um adeus e não um até logo.
Era um adeus não dado, sempre com algo a mais.
Era uma pergunta. Era sem saída.
Mas era a saída.
Porém, não era a saída ainda.
Era outra pergunta e a mesma pergunta.
Era uma risada. Era um gesto.
E a porta da saída estava aberta.
Mas... Era real?
domingo, 5 de junho de 2011
oh. my. god.

Não sei o que dizer. Era uma felicidade que me consumia.
Começou há 47 dias antes.
Um dia antes do show, lá estava eu, na fila, guardando um lugar. Minha mãe iria me substituir à noite; justo na noite mais fria do ano.
Mas, então, chegou segunda-feira. Cheguei ao local quando a banda de abertura estava praticamente deixando o palco. Mais alguns minutos e, pronto, lá estava o McFly no mesmo lugar que eu.
Eles cantaram e cantaram, enquanto eu gritava e gritava. Foi tão perfeito. Palavras não podem descrever com precisão.
Cada vez que eles paravam de cantar, entre uma música e outra, nós pedíamos por Too Close For Comfort, mas infelizmente eles não a cantaram. Cheguei em casa por volta de uma da manhã. Acordei cedo, fui ao trabalho, mas consegui uma dispensa e saí mais cedo. Então, lá estava eu, na fila, esperando e muito animada pelo tal 'Meet&Greet'. Eu era o número 145. Depois de 144 meninas e alguns meninos, lá estava eu: em frente da minha banda preferida. Eu não sabia mais o que eu tinha que falar. O nervosismo apareceu.
Gostaria de ter falado com o Dougie sobre o tamanho dele, com o Harry sobre sua beleza, com o Danny sobre o tamanho de suas mãos e com o Tom sobre quão incrível compositor ele é.
Mas eu disse praticamente nada, porque eu não consegui. Eu esqueci como falar ou pensar.
O primeiro era o Dougie, e eu apenas o beijei. Depois, com o Harry, eu o abracei e disse:
- Oh, my God!
Quando eu estava para abraçar o Danny, alguém gritou:
- Picture! Picture!
Depois da foto, abracei o Danny e disse
- Your voice is amazing!
- Thank you!
- The show last night... was amazing!
Eu apenas sabia a palavra incrível. É ridículo pensar nisso agora, mas na hora eu não sabia no que pensar. Depois disso, abracei o Tom e disse:
- You're awesome!
- Oh, thank you all!
E eu deixei o local.
E eu comecei a chorar.
Encontrei umas amigas e elas me abraçaram, o que me fez chorar ainda mais.
Quando eu estava um pouco mais calma, liguei para minha mãe. A conversa foi:
- Mãe!
- Oi!
- Mãe, eu conheci eles! - E eu comecei a chorar novamente. - Eu conheci eles, mãe. Eu não acredito!
Quando me acalmei de novo, liguei para o meu pai e foi a mesma conversa que eu tive com a minha mãe, incluindo a parte do choro.
Depois disso, estava na fila esperando para entrar na casa. Como estava perto da porta, ouvi-os fazendo a passagem de som. Eles cantaram Shine A Light e... Adivinha: Too Close For Comfort. Eu estava fora de mim.
A porta finalmente foi aberta. Depois de uma corrida, eu estava tão perto do palco, no lado do Tom, como sempre, quanto eu poderia estar.
A banda de abertura cantou e foi embora. E lá estava o McFly no palco novamente.
A setlist era a mesma. As mesmas 20 músicas. Mesmo o Dougie casando-se com o Brasil foi a mesma coisa. É, ele casou com a gente. Duas vezes.
Lá estava eu chorando no final do show enquanto eles cantavam Shine A Light que era a última música. Porém, as luzes não acenderam. De repente eu vi o baixo do Dougie aceso no palco. Quando as luzes se acenderam, Tom, Danny e Dougie estavam no palco de novo. Eu não podia acreditar. Tom na guitarra e Danny e Dougie no violão. Danny disse:
- Just for you, Sao Paulo, just for you!

E eles tocaram Too Close For Comfort. Eu não me aguentava. Eu só sabia a letra e chorar.
Depois disso, eles realmente foram embora e as luzes se acenderam.
Abracei minhas amigas e choramos mais ainda.
Mas eu não estava triste porque tinha acabado. Eu estava tão feliz quanto eu poderia estar, porque, depois de tanto esforço, eu finalmente tinha conhecido eles, fui a dois shows fodas e fiz amigos maravilhosos.
Um dos melhores dias da minha vida.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
some space, please.
O que eu estou fazendo com a minha vida?
Em um piscar de olhos, meu aniversário dos tão esperados 18 anos já passou. O tão esperado show da minha banda preferida, já se foi... Duas vezes.
E agora estou aqui, vivendo, numa vida sem graça. Não tenho mais pelo o que esperar. Ou tenho?
Sinto que não, e isso me deixa triste.
Gostaria de pensar diferente, sentir diferente... Mas não sei.
Os problemas vão e vem. Falam que a vida não é complicada; somos nós que a complicamos.
Mas quão verdade isso é? Será mesmo que somos nós?
Pessoas ao redor me sufocam, me respiram.
Não dá. Preciso de espaço, do meu espaço.
Em um piscar de olhos, meu aniversário dos tão esperados 18 anos já passou. O tão esperado show da minha banda preferida, já se foi... Duas vezes.
E agora estou aqui, vivendo, numa vida sem graça. Não tenho mais pelo o que esperar. Ou tenho?
Sinto que não, e isso me deixa triste.
Gostaria de pensar diferente, sentir diferente... Mas não sei.
Os problemas vão e vem. Falam que a vida não é complicada; somos nós que a complicamos.
Mas quão verdade isso é? Será mesmo que somos nós?
Pessoas ao redor me sufocam, me respiram.
Não dá. Preciso de espaço, do meu espaço.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Era uma ligação, como outra qualquer.
"Alô?"
E alguém do outro lado respondeu e começaram os elogios, os carinhos e aquela dorzinha que você sente quando está com saudade. Era assim o sentimento.
Por mais que você não quisesse, as lágrimas já estavam em seus olhos e sua garganta se fechava, deixando sua voz trêmula.
Por mais que você estivesse com saudade, você saberia que essa saudade uma hora seria para sempre. Você jamais veria alguém e essa dorzinha que você até considera boa, pois quando você está com a pessoa, aproveita todo o momento, sabe que uma hora irá se transformar em uma dor infernal, que por mais que não tenha nada a ver com o seu pulmão, você vai sentir dificuldade de respirar.
Há pessoas e há pessoas.
Umas passam, outras ficam por tempo determinado. Outras já estão desde um tempo que você não é capaz de se lembrar.
E tem aquelas que você já conhecia antes mesmo de chegar nesse louco mundo.
Aquelas que são a sua família.
Te amo, vó.
"Alô?"
E alguém do outro lado respondeu e começaram os elogios, os carinhos e aquela dorzinha que você sente quando está com saudade. Era assim o sentimento.
Por mais que você não quisesse, as lágrimas já estavam em seus olhos e sua garganta se fechava, deixando sua voz trêmula.
Por mais que você estivesse com saudade, você saberia que essa saudade uma hora seria para sempre. Você jamais veria alguém e essa dorzinha que você até considera boa, pois quando você está com a pessoa, aproveita todo o momento, sabe que uma hora irá se transformar em uma dor infernal, que por mais que não tenha nada a ver com o seu pulmão, você vai sentir dificuldade de respirar.
Há pessoas e há pessoas.
Umas passam, outras ficam por tempo determinado. Outras já estão desde um tempo que você não é capaz de se lembrar.
E tem aquelas que você já conhecia antes mesmo de chegar nesse louco mundo.
Aquelas que são a sua família.
Te amo, vó.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
what the hell is going on?
Na vida você conhece pessoas. Algumas pessoalmente, outras, só de falar.
Sabe quando você tem um amigo e ele fala tanto de alguém que você já se sente próxima dele, se sente uma amiga dele, mesmo sem conhecê-lo? É exatamente assim que eu me sinto.
E hoje eu sinto a dor - claro que jamais será no mesmo nível - das pessoas que estão sentindo a dor de perder alguém tão querido e de uma forma tão rápida.
Um menino de dezenove anos teve uma parada cardíaca e morreu. O que dizer disso?
Mundo injusto? Deus? Era hora?
Seja o que for, por mais difícil que isso for, espero que as pessoas saibam que podem contar comigo nessas horas.
O mundo pode não estar rodando no mesmo eixo e a dor pode ficar... Mas o mundo vai continuar girando e a dor vai passar. Palavras não vão amenizar a dor. E gestos virtuais é tudo o que eu posso dar.
Sabe quando você tem um amigo e ele fala tanto de alguém que você já se sente próxima dele, se sente uma amiga dele, mesmo sem conhecê-lo? É exatamente assim que eu me sinto.
E hoje eu sinto a dor - claro que jamais será no mesmo nível - das pessoas que estão sentindo a dor de perder alguém tão querido e de uma forma tão rápida.
Um menino de dezenove anos teve uma parada cardíaca e morreu. O que dizer disso?
Mundo injusto? Deus? Era hora?
Seja o que for, por mais difícil que isso for, espero que as pessoas saibam que podem contar comigo nessas horas.
O mundo pode não estar rodando no mesmo eixo e a dor pode ficar... Mas o mundo vai continuar girando e a dor vai passar. Palavras não vão amenizar a dor. E gestos virtuais é tudo o que eu posso dar.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
too much pain.
era uma dor na boca do estômago.
era uma dor na cabeça, nas costas, no ouvido e em tudo mais.
o tempo não ajudava.
seu humor não era o dos melhores.
a dragéa que tomara, não fazia efeito; pelo contrário, parecia estar se desfazendo dentro de si, fazendo um mal-estar tomar conta daquele corpo.
era agonia. era dor. era demais.
o remédio nunca faria efeito? mas isso supostamente não é uma droga que faz bem?
quando isso tornaria realidade? a dor estava demais.
era uma dor na cabeça, nas costas, no ouvido e em tudo mais.
o tempo não ajudava.
seu humor não era o dos melhores.
a dragéa que tomara, não fazia efeito; pelo contrário, parecia estar se desfazendo dentro de si, fazendo um mal-estar tomar conta daquele corpo.
era agonia. era dor. era demais.
o remédio nunca faria efeito? mas isso supostamente não é uma droga que faz bem?
quando isso tornaria realidade? a dor estava demais.
domingo, 17 de abril de 2011
you. me. us?
você não vê? não percebe? tudo que você quer é isso... eu poderia te dar, mas o que eu ganho em retorno? qual vai ser o preço? e depois? o que vai acontecer depois? sei que isso pode não dar em nada, mas qual seria o ponto, então?
eu diria sim para tudo que você me pedisse, sem pensar duas vezes. mas aí eu não sei o quão confiável isso pode ser, quão confiável você pode ser.
eu daria tudo para você, faria tudo por você... mas eu não sei.
já reparou que sempre há um 'mas' nas minhas frases?
minha cabeça começa a não aguentar mais. músicas, frases, pessoas, lugares e até mesmo algumas palavras me lembram você.
gostaria de compartilhar tudo com você. mas é realmente possível? eu gostaria de pensar que sim.
a dúvida sempre vai me acompanhar quando o assunto é você ou a gente.
eu gostaria que tudo fosse diferente. seria diferente e a gente já estaria juntos há tanto tempo. sim, eu sei que sim.
suma por um tempo como você fez e faz... já tô com muita coisa na cabeça no momento.
se um dia eu te der meu coração, não se esqueça de suas promessas. e que jamais tenha um mas entre nós.
eu diria sim para tudo que você me pedisse, sem pensar duas vezes. mas aí eu não sei o quão confiável isso pode ser, quão confiável você pode ser.
eu daria tudo para você, faria tudo por você... mas eu não sei.
já reparou que sempre há um 'mas' nas minhas frases?
minha cabeça começa a não aguentar mais. músicas, frases, pessoas, lugares e até mesmo algumas palavras me lembram você.
gostaria de compartilhar tudo com você. mas é realmente possível? eu gostaria de pensar que sim.
a dúvida sempre vai me acompanhar quando o assunto é você ou a gente.
eu gostaria que tudo fosse diferente. seria diferente e a gente já estaria juntos há tanto tempo. sim, eu sei que sim.
suma por um tempo como você fez e faz... já tô com muita coisa na cabeça no momento.
se um dia eu te der meu coração, não se esqueça de suas promessas. e que jamais tenha um mas entre nós.
sexta-feira, 25 de março de 2011
3 years.
Três anos depois e cá estou eu.
Tinha época que postava loucamente aqui; outras, nem tanto.
Agora é só quando realmente tenho tempo e inspiração - coisas que andam me faltando.
Três anos de blog.
Parabéns para ele, para mim e para você que lê.
Obrigada por fazer parte de uma parte desses três anos dele.
Tinha época que postava loucamente aqui; outras, nem tanto.
Agora é só quando realmente tenho tempo e inspiração - coisas que andam me faltando.
Três anos de blog.
Parabéns para ele, para mim e para você que lê.
Obrigada por fazer parte de uma parte desses três anos dele.
domingo, 20 de março de 2011
where are you?
Eu não sei como começar isso. Eu queria dizer tudo com todas as letras, mas eu não sei como.
As lágrimas ainda estão no meu rosto; seus rastros ainda frescos e visíveis.
Você pode estar lendo isso agora. Ou não. Pode estar dançando, dormindo, assistindo um filme... Fazendo N coisas, mas eu estou aqui, escrevendo pra você - ou pra mim.
Eu queria poder dizer mais, isso tudo que eu estou pensando, mas eu simplesmente não posso.
Você não percebe, não é? Você ainda pensa sobre aquele dia? E sobre nós? Eu realmente acho que não. Você falava, dizia e escrevia com todas as letras todas as coisas que eu queria ouvir e ler. E agora? O que eu faço com todas essas lembranças, todos esses históricos, todos os momentos?
Anos se passaram, mas aquele dia continua vivo na minha cabeça. Cenas se repetem constantemente.
Eu não sei como posso escrever sobre isso sem ser tão explícita. Logo eu, que sempre consegui passar as ideias e sentimentos para o papel.
Eu só sei que ando pensando muito em você, me preocupando com você e talvez começando a te amar... Mas cadê você?
As lágrimas ainda estão no meu rosto; seus rastros ainda frescos e visíveis.
Você pode estar lendo isso agora. Ou não. Pode estar dançando, dormindo, assistindo um filme... Fazendo N coisas, mas eu estou aqui, escrevendo pra você - ou pra mim.
Eu queria poder dizer mais, isso tudo que eu estou pensando, mas eu simplesmente não posso.
Você não percebe, não é? Você ainda pensa sobre aquele dia? E sobre nós? Eu realmente acho que não. Você falava, dizia e escrevia com todas as letras todas as coisas que eu queria ouvir e ler. E agora? O que eu faço com todas essas lembranças, todos esses históricos, todos os momentos?
Anos se passaram, mas aquele dia continua vivo na minha cabeça. Cenas se repetem constantemente.
Eu não sei como posso escrever sobre isso sem ser tão explícita. Logo eu, que sempre consegui passar as ideias e sentimentos para o papel.
Eu só sei que ando pensando muito em você, me preocupando com você e talvez começando a te amar... Mas cadê você?
domingo, 13 de março de 2011
what if...?
Ela encara seu computador. O cursor está piscando esperando por mais palavras.
Mas ela não sabe o que dizer.
A cabeça está cheia. Ela quer descarregar; ela precisa, na verdade. Mas como? Ela não sabe o que dizer e como dizer.
E se entenderem errado? E se ela não souber se expressar porque tem muita coisa a dizer? E se...? E se ela escrever e nada adiantar, como agora?
Ela está cansada.
Cansada de pensar, de fazer coisas que não gosta e de chorar.
Não se lembra quando foi a última vez que chorou tanto como ontem à noite. Ou na noite anterior.
Mas ela não sabe o que dizer.
A cabeça está cheia. Ela quer descarregar; ela precisa, na verdade. Mas como? Ela não sabe o que dizer e como dizer.
E se entenderem errado? E se ela não souber se expressar porque tem muita coisa a dizer? E se...? E se ela escrever e nada adiantar, como agora?
Ela está cansada.
Cansada de pensar, de fazer coisas que não gosta e de chorar.
Não se lembra quando foi a última vez que chorou tanto como ontem à noite. Ou na noite anterior.
is it too personal?
Pela primeira vez eu estou com medo de escrever. E se isso ficar pessoal demais?
Eu já não sei mais o que é certo e errado, mas ainda consigo distinguir direita e esquerda.
A sua vida parece estar certa, indo para o local correto, mas de repente um raio surge e faz um buraco com mais de 5km de diâmetro e você precisa circulá-lo para chegar ao outro lado e seguir seu caminho. Quem dera se tudo que precisássemos fazer fosse somente circulá-lo...
É sempre assim. Quem escreveu esse roteiro queria um drama com muitas tragédias.
Os momentos felizes aconteciam, mas não parecia mais ser o principal. Ultimamente sentia que os dias só estavam passando, sem nada demais. Mas o costume e sua rotina já tinham apagado essa ideia da sua mente. Então, como é que esse sentimento voltou?
Constantemente surgia uma pergunta sobre o futuro. A resposta era quase sempre a mesma: "Não sei". Como era possível saber a resposta do futuro se não sabia nem o que ia vestir amanhã?
Eu já não sei mais o que é certo e errado, mas ainda consigo distinguir direita e esquerda.
A sua vida parece estar certa, indo para o local correto, mas de repente um raio surge e faz um buraco com mais de 5km de diâmetro e você precisa circulá-lo para chegar ao outro lado e seguir seu caminho. Quem dera se tudo que precisássemos fazer fosse somente circulá-lo...
É sempre assim. Quem escreveu esse roteiro queria um drama com muitas tragédias.
Os momentos felizes aconteciam, mas não parecia mais ser o principal. Ultimamente sentia que os dias só estavam passando, sem nada demais. Mas o costume e sua rotina já tinham apagado essa ideia da sua mente. Então, como é que esse sentimento voltou?
Constantemente surgia uma pergunta sobre o futuro. A resposta era quase sempre a mesma: "Não sei". Como era possível saber a resposta do futuro se não sabia nem o que ia vestir amanhã?
domingo, 27 de fevereiro de 2011
some comeback?
Era apenas mais um dia. Vinte e quatro horas.
Um dia que a fez crescer. Sua nova palavra era responsabilidade.
Mas tudo estava em demasia. Palavras, frases, livros, reclamações, pessoas... Ela não tinha noção que aquilo ia ser tanto. Sua cabeça estava cheia, farta.
Qual era o problema? Ela não sabia. Ninguém sabia.
Acabava atingindo os outros sem perceber. E quando percebia, parecia ser tarde demais.
Será que ela era o problema ou eram os outros?
Sabemos que as pessoas mudam. Mas foram os outros que mudaram ou ela também mudou?
Tudo parecia mais difícil hoje. Mais do que nunca.
Ela pensava na sua própria felicidade.
Felicidade tem algum limite? Porque ela nunca podia ficar feliz com sua vida por mais de dois dias.
As lágrimas voltaram a ser sua companhia.
Um dia que a fez crescer. Sua nova palavra era responsabilidade.
Mas tudo estava em demasia. Palavras, frases, livros, reclamações, pessoas... Ela não tinha noção que aquilo ia ser tanto. Sua cabeça estava cheia, farta.
Qual era o problema? Ela não sabia. Ninguém sabia.
Acabava atingindo os outros sem perceber. E quando percebia, parecia ser tarde demais.
Será que ela era o problema ou eram os outros?
Sabemos que as pessoas mudam. Mas foram os outros que mudaram ou ela também mudou?
Tudo parecia mais difícil hoje. Mais do que nunca.
Ela pensava na sua própria felicidade.
Felicidade tem algum limite? Porque ela nunca podia ficar feliz com sua vida por mais de dois dias.
As lágrimas voltaram a ser sua companhia.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
questions.
o que você está fazendo com a sua vida? você vai ficar apenas sentado vendo os dias passando? por que você está tão triste? você está feliz consigo mesmo? o que você vê no espelho? o que você pretende fazer daqui dois anos? e cinco? e dez? por que você está chorando? o que é essa angústia dentro de você? o que é esse nó na sua garganta? o que essas lágrimas significam? por que você não deixa as pessoas se aproximarem fisicamente? do que você se esconde? do que você tem medo? escuridão, morte, fantasmas? você é muito apegado à família? algum lado pesa mais? você tem irmãos? algum primo ou tio próximo? tem medo de perdê-los? que cor você gosta? ela representa algo para você? algum número preferido? tem algum significado? o que você gosta de ouvir? você segue alguma religião? acredita em vida após a morte? como foi seu último relacionamento? por que acabou? você está em um agora? pensa em ter quantos filhos? qual é o ponto em estar com alguém? como é o relacionamento com os seus pais? você mudaria algo? você considera algum amigo parte da família? quantos amigos você tem? o que você gostaria de mudar em si próprio? você se sente confortável na sua pele? o que é vida pra você?
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